segunda-feira, 14 de março de 2011

No Dia Nacional da Poesia (14 de março), um pouco da obra do poeta de Vila Velha César Có

Mais um dia sem você

Mais um dia se passou sem que eu tivesse visto o seu sorriso,
Sem que eu tivesse ouvido a sua voz, sentido o seu perfume,
Sem que eu tivesse te abraçado, sem que eu estivesse ao seu lado.

Mais uma vez eu sozinho, perdido em meus pensamentos,
Vagando ao sabor do vento, buscando na flor um alento,
Sofrendo sem o seu amor.

Mais uma vez o meu pranto dá lugar ao meu canto
E aquela canção tão bonita que eu fiz pensando em você,
Nesses momentos tristonhos, num canto qualquer dessa vida,
Serve-me de acalanto.

Mais uma noite sombria na escuridão triste e fria.
A brisa corta o meu rosto como o fio de uma navalha,
Eu grito seu nome ao vento.

Ao longe uma luz se apaga, uma janela se cerra,
Como a calar minha voz, encarcerando meus sentimentos,
Então, busco em minha alma um fio de esperança,
E, no pensamento, lembranças de momentos felizes.

Os dias vão se passando e, mesmo estando tão perto,
Entre nós um grande abismo se mostra intransponível,
Insistindo em nos separar.

Então, para dizer-lhe te amo e aliviar minha agonia,
Escrevo mil versos, poesias, que talvez jamais sejam lidas.
Assim vou tocando a vida, vivendo um amor impossível,
Ansiando pelo dia que seja possível lhe amar!




Apesar de tudo, te amo!

Apesar do temporal que aterroriza a noite,
Pela manhã o sol sempre volta a brilhar.

Apesar do frio sereno das madrugadas,
No dia seguinte, as flores se abrem exalando seus perfumes.

Assim como o sol renasce a cada dia, apesar da noite turbulenta,
Assim como as flores, suportando o frio da madrugada, despertam irradiando seus perfumes, também eu sobrevivo à sua indiferença, mendigando a luminosidade do teu sorriso que, tal como o calor do sol a tudo aquece, busco aquecer-me no calor do teu corpo.
Respirando o teu perfume suave, tal como um pássaro beijando a flor, em sonhos vôo para os teus abraços, carente do teu amor.

Apesar das barragens ao longo do seu leito, o rio sempre corre para o mar e os peixes, numa luta incansável, fazem o percurso inverso para perpetuar suas species.

Assim como o rio , estou sempre correndo ao teu encontro e , tais quais os peixinhos , tento perpetuar o nosso amor.

Apesar da distância que nos separa, a esperança do reencontro acalanta a minha ansiedade




A força da uma paixão

Se a minha canção chegar aos teus ouvidos
E a força das minhas palavras tocarem o teu coração,
Aquecendo a tua alma, abalando a tua calma, agitando o teu ser
Não fuja à realidade, não lute contra os teus sentimentos,
Não sofras dizendo não, não tenha medo de amar,
Entregue-se a essa paixão.

Se as minhas poesias são músicas aos teus ouvidos,
Embalando sonhos lindos, trazendo-lhe recordações,
Fazendo-lhe suspirar
Lembre-se a cada Segundo que existe nesse mundo
Alguém que só quer lhe amar.

E, se nas noites insones, sem querer sussurras meu nome,
Lembrando instantes de outrora, de felicidades infindas,
Sorria, pois saiba que nessas horas estarei pensando em ti.

Os meus poemas, meus versos,
Meu mundo, meu universe, que ora se tornam canções
São frutos dos sentimentos que trago dentro do peito
E que, nos mo mentos insanos, no auge dos meus devaneios,
Busco um tanto sem jeito, um jeito, um tanto genti,
De lhe dizer o quanto te amo!!!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário